Aluna: Maria de Lourdes de Assunção.

A Dependência química é uma condição física e psicológica causada pelo consumo constante de substâncias psicoativas. Devido à constante utilização desse tipo de droga, o corpo humano torna-se cada vez mais dependente das mesmas, tendo como consequência sintomas que afetam o sistema nervoso, causando diversos prejuízo à vida do indivíduo em todas as esferas.
A dependência química é considerada um transtorno mental, em que o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, assim como a vida psíquica, emocional, espiritual e física vai se deteriorando gravemente.
É uma doença progressiva e com o uso contínuo e sem tratamento pode se tornar cada vez mais intensa e perigosa para o dependente, pois é uma doença crônica e incurável.
É uma doença controlável, mesmo que não possa usar o álcool ou outas drogas de maneira social. O dependente que aceitar e realmente se empenhar no tratamento poderá viver muito bem sem drogas e sem as consequências negativas do seu uso frequente.
É uma doença psicológica, pois a sensação de satisfação provocada pelo uso da droga faz com que o indivíduo a utilize continuamente para permanecer satisfeito e evitar o mal estar da abstinência.
A falta da droga deixa o indivíduo abatido em péssimo estado psicológica.
Os dependentes sofrem modificações de humor, de comportamento, mal estar.
Segundo estudos, há uma alta prevalência de transtornos psiquiátricos nas pessoas que fazem uso de substâncias psicoativas.
Esses sintomas são compulsão pelo uso da droga, sintoma de abstinência, necessidade de doses crescentes para atingir o mesmo efeito, falta de controle sobre a quantidade do uso, abandono de outras atividades, etc.
No relatório mundial sobre drogas de 2015, o escritório das Nações Unidas sobre Frida e crime ( UNODC ) destaca que cerca de 246 milhões de pessoas ou um pouco mais de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos de idade usam droga ilícitas.
No Brasil, o índice é de mais ou menos seis milhões de brasileiros dependentes químicos, o equivalente a 3% da população geral.

Fonte: ALMEIDA, P.P de & MONTEIRO, M, F ( 2011 ).
Neuropsicologia e Dependência Química.
IN DIEHL, D. C. & Cordeiro, R & Ronaldo, R. ( Orgs ) Dependência Química.
Prevença & Tratamento e Políticas públicas, Porto Alegre.
Artmed, ( pp. 98- 105 ).

A dependência química na atualidade