fonte: O Globo
O fim de semana está recheado de atrações para que gosta de cair na farra carnavalesca. Cortejos, apresentações e exposição fazem parte da programação e prometem animar os ansiosos pela folia. Tudo de graça e repleto de alegria. É só colocar a purpurina e cair na gandaia.
Os festejos começam com a maratona pré-carnaval do Spanta Neném. Neste sábado, o Spantinha, ala do bloco dedicada ao público infantil, agita a criançada a partir das 9h no Parque do Cantagalo, na Lagoa. Haverá oficinas de pintura e customização, grupo de teatro e trupe circense, ao som da bateria mirim da Escola de Música do Spanta. Em seguida, às 13h, o Spanta Neném faz seu cortejo, que sai do campo de beisebol da Lagoa e espera arrastar cinco mil foliões. O enredo da 15ª edição do bloco é “Na diferença a gente se encontra” e conta com cem ritmistas.
Também no sábado, uma união para lá de incomum vai dar o que falar. É que a Orquestra Violões Forte de Copacabana entra no ritmo das marchinhas e se junta com o forró, o xaxado, o baião e o frevo da Terreirada Cearense, bloco que reflete a cultura nordestina em ruas do Rio. Esse encontro acontece na Alameda do Forte de Copacabana, às 18h, e a entrada também é gratuita.
Domingo é dia de bloco com propósito. O Alegria sem Ressaca, que há 13 anos desfila pela prevenção ao abuso de álcool e ao uso de drogas, se apresenta das 9h ao meio-dia na esquina da Rua República do Peru com Avenida Atlântica, em Copacabana. O bloco é promovido pelo psiquiatra Jorge Jaber e já teve apoio de nomes como Zico e Teresa Cristina. Este ano, o lutador José Aldo será o padrinho.
— Meu pai teve grandes problemas com alcoolismo e desde criança eu via o que isso causava dentro da minha família. Hoje, sempre que posso faço campanhas e estou dentro de movimentos contra o álcool e as drogas. Esse foi o grande motivo para participar do bloco — conta Aldo.
Para quem gosta de carnaval, mas quer ficar longe de ruas lotadas, a galeria Marcelo Guarnieri (Rua Teixeira de Melo 31, Ipanema) está com exposição sobre o tema. De hoje a 11 de março, a mostra “Série azul — Caretas de Maragojipe”, do fotógrafo João Farkas, exibe 30 imagens feitas em Maragojipe, cidade do recôncavo baiano que mantém a tradição centenária dos “caretas”, pessoas que se fantasiam com roupas coloridas, máscaras de pano e grandes orelhas pontudas.