fonte: Rádioagência Nacional
Começou cedo no domingo o desfile do carnaval do bloco Alegria sem Ressaca, em Copacabana no Rio de Janeiro. O bloco há 14 anos faz a festa dos foliões que acreditam que para brincar o carnaval é totalmente desnecessário o uso de álcool e drogas. A ideia é reforçar a mensagem da importância da prevenção quanto ao uso dessas substâncias.
Os foliões capricharam no samba no pé e na alegria ao som de marchinhas tradicionais, tocadas pela Velha Guarda Musical de Vila Isabel. E não tem idade para pular no Alegria sem Ressaca, que contou com um público bastante diversificado.
O idealizador, o psiquiatra Jorge Jaber, especialista em dependência química e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, disse que o bloco quer continuar marcando uma posição contrária ao uso dessas substâncias e alertou para as suas consequências.
Antônio Tomé, que é dependente químico em recuperação, faz parte do bloco há dez anos, e conta que essa iniciativa foi importante para sua reabilitação.
A aposentada Luci Pimenta, de 67 anos, que participa do carnaval do Alegria sem Ressaca há cerca de 5 anos, diz que a alegria é espontânea e elogia a mensagem do bloco.
O advogado Leonardo Ferraro, acompanhado da esposa e do filho de seis anos, concorda que substâncias são totalmente desnecessárias para brincar no carnaval.
Neste ano, o padrinho do bloco Alegria sem Ressaca foi o lutador José Aldo, que tem uma história de alcoolismo na família.