No Brasil, entre 2001 e 2005, os dados relativos ao uso de tabaco em algum momento do curso de vida e à dependência indicam discreta expansão: o uso evoluiu de 41,1% da população (IC 95%: 37,5 a 44,7) (Carlini et al., 2002) para 44,0% (IC 95%: 39,1 a 49,0) (Carlini et al., 2007) e a dependência evoluiu de 9,0% (IC 95%: 7,2 a 10,7) (Carlini et al., 2002) para 10,1% (IC 95%: 7,1 a 13,1) (Carlini et al., 2007). Morrem, no País, cerca de 200.000 pessoas por ano devido ao tabagismo, provavelmente como consequência dos efeitos tardios do aumento do consumo que teve início nas décadas de 1950 e 1960 (Bordin, Figlie & Laranjeira, 2004).
O câncer de pulmão continua a ser o tipo de câncer que mais mata homens no Brasil, e a segunda causa de morte de câncer entre as mulheres. As taxas de mortalidade por câncer de pulmão vêm crescendo entre as mulheres. Aproximadamente 30% dos casos de câncer encontrados no País são causados pelo tabaco. Outras doenças graves também estão ligadas ao uso do cigarro, tais como enfisema pulmonar, bronquite e doenças cardiovasculares (Brasil, Ministério Da Saúde, 2003).
Fonte: Viviane Samoel Rodrigues
Doutoranda. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil.
Jaqueline Garcia da Silva
Mestranda. Programa de Ps-Graduao em Psicologia em Psicologia. Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil.
Margareth da Silva Oliveira
Docente. Programa de Pós-Graduação em Psicologia em Psicologia. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Porto Alegre. Rio Grande do Sul.Brasil