Aluno: Aldo Vasconcelos Cavalcanti

As autoridades vivem um dilema, a legalização das drogas. O que há de acontecer qual seriam seus efeitos?

As autoridades médicas tem dado sua contribuição, como leremos agora no artigo do Professor Ronaldo Laranjeira, do departamento de psiquiatria da universidade de São Paulo.

No caso do álcool e o fumo (drogas licitas), as autoridades tende a dificultar o acesso de controle com rigidez o uso pela sociedade.

No caso da maconha não há uma unanimidade, em nenhum lugar existe a legalização aberta. Em alguns países há penas mais leves e em outra maior tolerância com os usuários.

No caso da heroína e cocaína, há uma maior tendência a proibição. Muitos acham isso uma hipocrisia o fato de existir políticas diferentes, logo pensam tudo é droga e o professor Ronaldo Laranjeira, vem nos alertar para o alto custo social que o uso de qualquer droga traz para a sociedade.

O que fazer para controlar as substâncias que afetam a mente? Que droga pode ser permitida? Posse ou venda deveriam por lei criminalizar? As leis realmente ajudam? Como comparar os efeitos e danos que a droga tem em relação uma com a outra.

O Professor nos alerta, que as autoridades têm que criar uma boa estratégia politica bem elaborada, porque os problemas são grandes.

Aqui no Brasil, por exemplo, a politica nacional sobre as drogas abrangem somente as drogas ilícitas, já o álcool e o cigarro são deixados à parte. E temos que ter um olhar não de legalidade e mais de conhecedores dos malefícios que as drogas trazem para os usuários.

Por ser uma substancia de livre acesso em vários países, a OMS (Organização Mundial da Saúde), produziu um livro onde os maiores especialistas do mundo traçaram estratégias buscando diminuir os impactos dessas substancias na sociedade: Preço e Taxação (doer no bolso), menos lugares vendendo, maior respeito ao limite de idade, proibição na mídia que cria um clima social de tolerância ao álcool para aumentar o consumo e nas escolas.

O pesquisador nos relata que para a saúde publica, é errado legalizar as drogas. E nos dá um norte, promover a prevenção e tratamento baseados em evidências e não em ideologias. Na farmacologia, se conhece bem o mecanismo da ação das drogas, para cada droga é possível prever a ação imediata e do uso crônico. Os epidemiologistas já são capazes de mostrar o impacto do uso e abuso da dependência e o custo social de casa uma droga.

Na presente data do artigo o professor nos afirma que o debate era profundamente ideológico, o lado da legalização e o lado da proibição pura e simples e o mais importante são as autoridades e sociedade estarem esclarecidas sobre a melhor politica a ser seguida.
Professor Ronaldo Laranjeira
Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP).
Fonte:O artigo “Legalização de Drogas e a Saúde Pública” foi publicado na Revista Científica Ciência & Saúde. (Vol.15, Nº 3, Rio de Janeiro, Maio/Junho 2010).

Legalização das Drogas: Entre a saúde publica e a justiça criminal