ALUNA: ROSANGELA PEREIRA DA SILVA SOUZA
INTRODUÇÃO
O final do século XX foi marcado por um movimento de busca pela qualidade de vida, sendo um fenômeno mundial, evidenciado pela constante e ampla divulgação de programas de televisão e revistas informativas ressaltando esta temática. Entretanto, apesar de todo o esforço despendido para a conscientização de que uma vida com qualidade está diretamente relacionada com o estilo de vida e isto representa uma possibilidade de viver saudável, observa-se que um grande número de pessoas ainda demonstra desinteresse em adquirir hábitos saudáveis. Estudos do comportamento humano têm revelado que o conhecimento sobre as influências do estilo de vida à saúde está relacionado com as decisões e atitudes tomadas pelo indivíduo. Acredita-se que o primeiro passo para que haja mudança no estilo de vida apresentado é a sensibilização de quais atitudes são saudáveis e que essas podem ser assumidas por todos. Assim, pensa-se que por intermédio do conhecimento é possível ter um comportamento preventivo. De acordo com a Organização Pan Americana de Saúde a maneira como as pessoas vivem, as escolhas que fazem, é parte do que se pode chamar de estilo de vida. É considerado parte em função de que algumas das opções feitas estão relacionadas diretamente com o contexto em que estão inseridos. Assim a cultura, os hábitos adquiridos no âmbito familiar e social influenciam o estilo de vida que é assumido por um indivíduo ou comunidade.
No entanto, o conhecimento acumulado sobre os fatores determinantes para uma vida saudável contribui de forma imprescindível na mudança de comportamento e em uma atitude pró-ativa diante desta realidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As exigências da vida moderna e do consumismo tornam o dia-a-dia estressante, por isso, é necessário que o indivíduo reserve um tempo de seu dia para atividades relaxantes e prazerosas. Observa-se que grande parte dos acadêmicos não dispõe desse tempo, o que pode influenciar negativamente em sua qualidade de vida e no envelhecimento saudável devido aos danos físicos e emocionais que o estresse pode provocar. Os dados revelados na pesquisa denotam uma elevada prevalência de comportamentos não saudáveis. Considerando-se que a maioria dos participantes eram jovens e universitários de um curso da área da saúde, percebe-se a necessidade destes obterem maiores informações sobre hábitos saudáveis, e serem estimulados a modificarem sua rotina diária, assumindo um comportamento pró-ativo em relação ao seu futuro, pois caso contrário o seu estilo de vida se constitui como um fator de risco para um envelhecimento saudável e com qualidade de vida. A partir do entendimento de que a mudança de certos hábitos do indivíduo e a adoção de um estilo de vida saudável são determinantes para se envelhecer com qualidade de vida, fica evidente que as ações devem estar mais direcionadas para o processo
educativo de toda a população. Dentre as possibilidades mais viáveis, estão os cursos de educação continuada, folhetos informativos, palestras, seminários, dentre muitos outros meios de enriquecimento e/ou consolidação do conhecimento e da reflexão continua dos condicionantes do envelhecimento saudável. O desafio está em assumir os comportamento que evitam/previnam esses fatores e, mais uma vez, esbarra-se nas características humanas, como a vontade, perseverança, motivação, desafios que diferem em cada indivíduo e que são fundamentais para o alcance dessa meta. Mesmo em uma amostra de indivíduos com conhecimento privilegiado sobre estilo de vida saudável
encontraram-se comportamentos altamente prejudiciais. Isso demonstra a importância de serem adotadas medidas e estratégias de atuação para um envelhecimento saudável e digno. São como medidas necessárias para uma maior qualidade de vida na Terceira Idade o acesso continuado à Educação, a oportunidade de vida produtiva, um sistema de saúde
FONTE: SCIELO
REFERÊNCIAS
1. Nahas MV. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 3ed. Londrina: Midiograf; 2003.
2. Bretâs ACP. O significado do processo de
envelhecimento no mercado de trabalho e suas
implicações na saúde dos (a) trabalhadores (as). Texto
Contexto Enferm. 2001 Maio/Ago;10(2):34-51.
3. Néri AL. O desenvolvimento integral do homem. A
terceira idade. São Paulo; 1995.
4. Organização Mundial de Saúde. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde; 2005.