Cristine Pereira Rebouças

11/10/2018

INDICE

Resumo……………………………………………………………………………….03

Introdução…………………………………………………………………………..03

Fatores genéticos………………………………………………………………….04

Diferença de abuso de álccol………………………………………………….05

Sintoma do alcoolismo…………………………………………………………..06

Intoxicação aguda…………………………………………………………….06-07

Tolerância e alcoolismo crônico……………………………………………..08

Síndrome do blackout e da abstinência……………………………………08

Uso nocivo do álcool……………………………………………………………..09

Diagnóstico do alcoolismo……………………………………………………..09

Fases da doença……………………………………………………………………10

Tratamento de alcoolismo……………………………………………………..11

Alcoólicos Anônimos (AA)………………………………………………………12

Alcoolismo tem cura?…………………………………………………………….12

Ajuda ao abuso do álocol………………………………………………………..13

Medicamentos para alcoolismo………………………………………………13

Conclusão…………………………………………………………………………….14

Bibliografia…………………………………………………………………………..15

Resumo

O alcoolismo, compreendido cientificamente como síndrome de dependência de álcool (SDA), é sem dúvida um grave problema de saúde  pública, sendo um dos transtornos mentais mais prevalecentes na sociedade. Trata-se de uma patologia de caráter crônico, passível de muitas recaídas e responsável por inúmeros prejuízos clínicos, sociais, trabalhistas, familiares e econômicos. Ademais, é com frequência associada a situações de violência (sexual, doméstica, suicídio,assalto, homicídio, acidentes de trânsito e traumas. O presente artigo tem como objetivo alertar as pessoas sobre o alcoolismo, implicações, diagnóstico e tratamento.

Palavras-chave: Alcoolismo. diagnóstico, tolerância, Alcoólicos Anônimos (AA), tratamento.

Introdução

Em 1791, Benjamin Rush (1945-1813), considerado o pai da psiquiatria norte-americana, cunhou a célebre frase que, de certa forma, ajudou a fundamentar o atual conceito de dependência química: “beber começa como um ato de vontade, caminha para um hábito e finalmente afunda na necessidade”.

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.

Do ponto de vista químico, o álcool é um composto orgânico que contém o grupo hidróxido ligado diretamente a àtomos de carbono saturados. As bebidas alcoólicas podem ser obtidas através da fermentação, Como o vinho e a cerveja, ou da destilação, como o uísque e a vodca.

Apesar de ser aceito pela sociedade, o álcool oferece uma série de perigos tanto para quem o consome quanto para as pessoas que estão próximas. O àlcool etílico é uma droga psicoativa para os seres humanos.
Mesmo em pequenas quantidades, a bebida começa a agir sobre o cérebro:
Há distorção na percepção, a capacidade de discernimento é perturbada e a concentração diminui.

Fatores genéticos

Sem desprezar a importância do ambiente no alcoolismo, há evidências claras de que alguns fatores genéticos aumentam o risco de contrair a doença.

O alcoolismo tende a ocorrer com mais frequência em certas famílias, entre gêmeos idênticos (univitelinos), e mesmo em filhos biológicos de pais alcoólicos adotados por famílias de pessoas que não bebem.

Estudos mostram que adolescentes abstêmios, filhos de pais alcoólicos, têm mais resistência aos efeitos do álcool do que jovens da mesma idade, cujos pais não abusam da droga.

Muitos desses filhos de alcoólicos se recusam a beber para não seguir o exemplo de casa. Quando acompanhados por vários anos, porém, esses adolescentes apresentam maior probabilidade de abandonar a abstinência e tornarem-se dependentes.

Filhos biológicos de pais alcoólicos criados por famílias adotivas têm mais dificuldade de abandonar a bebida do que alcoólicos que não têm história familiar de abuso da droga.

Diferença de abuso de álccol

O abuso de álcool é diferente do alcoolismo porque não inclui uma vontade incontrolável de beber, perda do controle ou dependência física. E ainda o abuso de álcool tem menos chances de incluir tolerância do que o alcoolismo (a necessidade de aumentar as quantias de álcool para sentir os mesmos efeitos de antes).

A OMS estabelece que para evitar problemas com o álcool, o consumo aceitável é de até 15 doses/ semana para homens e 10 para mulheres, sendo que. 1 dose equivale a aproximadamente 350 mL de cerveja, 150 mL de vinho ou 40 mL de uma bebida destilada, considerando que cada uma contém entre 10 e 15 g de etanol.
O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer o bom funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis. Como complicações de doenças do fígado, problemas cardiovasculares e prejuízos cerebrais.

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando os familiares e amigos. Por essa, razão o consumo abusivo de álcool é uma questão de saúde pública. Parte dos acidentes de trânsitos, comportamentos anti-social, violência doméstica, ruptura de relacionamentos.

Estas consequências negativas do álcool para o organismo fazem que a maioria dos países proíba a venda de bebidas alcoólicas a crianças e adolescentes menores. No Brasil, existe a lei 13.106/15, que criminaliza a venda de bebidas a crianças e adolescentes. No entanto, de acordo com a OMS, o consumo de álcool per capita no Brasil aumentou 43, 5% em dez anos e agora supera a média Internacional. O país ocupa hoje a 49 posição entre os países avaliados.

Infelizmente, a dependência de álcool é subdiagnosticada, além de a doença ter difícil tratamento. Outro fator problemático é o diagnóstico e o estabelecimento de tratamento adequado tardios, o que piora o prognóstico e propicia uma falsa idéia de que pacientes dependentes de álcool raras vezes se recuperam. Quanto mais precoces o diagnóstico e o tratamento, melhores são as chances de resultados satisfatórios.

Sintomas de Alcoolismo

O alcoolismo, também conhecido como “síndrome da dependência do álcool”, está associado aos seguintes sintomas (que não necessariamente ocorrem juntos):

  • Compulsão: uma necessidade forte ou desejo incontrolável de beber
  • Dificuldade de controlar o consumo: não conseguir parar de beber depois de ter começado
  • Sintomas de abstinência física, como náusea, suor, tremores e ansiedade, quando se para de beber
  • Tolerância: necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância.

Intoxicação Aguda

O álcool cruza, com liberdade, a barreira protetora que separa o sangue do tecido cerebral. Poucos minutos depois de um drinque, sua concentração no cérebro já está praticamente igual à da circulação.

Em pessoas que não costumam beber, níveis sanguíneos de 50mg/dl a 150 mg/dl são suficientes para provocar sintomas. Esses, por sua vez, dependem diretamente da velocidade com a qual a droga é consumida, e são mais comuns quando a concentração de álcool está aumentando no sangue do que quando está caindo.

Os sintomas da intoxicação aguda são variados: euforia, perda das inibições sociais, comportamento expansivo (muitas vezes inadequado ao ambiente) e emotividade exagerada. Há quem desenvolva comportamento beligerante ou explosivamente agressivo

Algumas pessoas não apresentam euforia, ao contrário, tornam-se sonolentas e entorpecidas, mesmo que tenham bebido moderadamente. Segundo as estatísticas, essas quase nunca desenvolvem alcoolismo crônico.

Com o aumento da concentração da droga na corrente sanguínea, a função do cerebelo começa a mostrar sinais de deterioração, provocando desequilíbrio, alteração da capacidade cognitiva, dificuldade crescente para a articulação da palavra, falta de coordenação motora, movimentos vagarosos ou irregulares dos olhos, visão dupla, rubor facial e taquicardia. O pensamento fica desconexo e a percepção da realidade se desorganiza.

Quando a ingestão de álcool não é interrompida surgem: letargia, diminuição da frequência das batidas do coração, queda da pressão arterial, depressão respiratória e vômitos, que podem ser eventualmente aspirados e chegar aos pulmões provocando pneumonia entre outros efeitos colaterais perigosos.

Em não alcoólicos, quando a concentração de álcool no sangue chega à faixa de 300mg/dl a 400 mg/dL ocorre estupor e coma. Acima de 500 mg/dL, depressão respiratória, hipotensão e morte.

O metabolismo no fígado remove de 90% a 98% da droga circulante. O resto é eliminado pelos rinspulmões e pele.

Um adulto de 70 kg consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de álcool por hora. Como um drinque contém, em média, de 12 a 15 gramas, a droga acumula-se progressivamente no organismo, mesmo em quem bebe apenas um drinque por hora.

O álcool que cai na circulação sofre um processo químico chamado oxidação que o decompõe em gás carbônico (CO2) e água. Como nesse processo ocorre liberação de energia, os médicos recomendam evitar bebidas alcoólicas aos que desejam emagrecer, uma vez que cada grama de álcool ingerido produz 7,1 kcal, valor expressivo diante das 8kcal por grama de gordura e das 4 kcal por grama de açúcar ou proteína.

Usuários crônicos de álcool costumam nele obter 50% das calorias necessárias para o metabolismo. Por isso, frequentemente desenvolvem deficiências nutricionais de proteína e vitaminas do complexo B.

Tolerância e alcoolismo crônico

A resistência aos efeitos colaterais do álcool está diretamente associada ao desenvolvimento da tolerância e ao alcoolismo.

Horas depois da ingestão exagerada de álcool, embora a concentração da droga circulante ainda esteja muito alta, a bebedeira pode passar. Esse fenômeno é conhecido como tolerância aguda.

O tipo agudo é diferente da tolerância crônica do bebedor contumaz, que lhe permite manter aparência de sobriedade mesmo depois de ingerir quantidades elevadas da droga. Doses de álcool entre 400 mg/dl e 500 mg/dl, que muitas vezes levam o bebedor ocasional ao coma ou à morte, podem ser suportadas com sintomas mínimos pelos usuários crônicos.

Diversos estudos demonstraram que as pessoas capazes de resistir ao efeito embriagante do álcool, estatisticamente, apresentam maior tendência a tornarem-se dependentes.

Síndrome do blackout e da abstinência

Pode ocorrer em bebedores esporádicos ou crônicos e caracteriza-se por amnésia que pode durar horas, sem perda de consciência da realidade durante a crise. O blackout (ou apagamento) acontece porque o álcool interfere nos circuitos cerebrais encarregados de arquivar acontecimentos recentes. O quadro, de certa forma, lembra o perfil de memória das pessoas idosas, capazes de contar com detalhes histórias antigas, mas que não conseguem recordar o cardápio do almoço.

O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central. Para contrabalançar esse efeito, o usuário crônico aumenta a atividade de certos circuitos de neurônios que se opõem à ação depressiva. Quando a droga é suspensa abruptamente, depois de longo período de uso, esses circuitos estimulatórios não encontram mais a ação depressora para equilibrá-los e surge, então, a síndrome de hiperexcitabilidade característica da abstinência.

Seus sintomas mais frequentes são: tremores, distúrbios de percepção, convulsões e delirium tremens.

Uso nocivo de álcool

O uso nocivo de álcool pode ser diagnosticado como um padrão de beber disfuncional ou mal-adaptativo capaz de interferir na vida do indivíduo, provocando:

  1. a) problemas interpessoais;
  2. b) problemas legais;
  3. c) problemas psicológicos;
  4. d) problemas clínicos associados ao padrão igual ou superior a um ano, mas que, no entanto, não satisfazem critérios para a dependência de álcool.

Diagnóstico de Alcoolismo

  • Você já pensou que deveria diminuir seu consumo de álcool?
  • Alguém já te criticou por causa da bebida?
  • Você já se sentiu mal ou culpado por beber?
  • Você já acordou e a primeira coisa que fez foi beber para se sentir bem?

Mesmo que todas as respostas sejam negativas, recomenda-se que o indivíduo busque a ajuda de profissionais da saúde quando ocorrem situações nas quais o álcool possa influenciar negativamente a rotina, funções acadêmicas e/ou profissionais e as relações pessoais.

Apenas um “sim” sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico psiquiatra para que um diagnóstico preciso seja realizado. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude a ser tomada.

Fases da doença

Fase 1 – Adaptação

Ocorre logo após o primeiro contato com a droga. Nessa fase, o álcool serve de muleta, pois facilita o contato social. O indivíduo sente-se bem quando ingere álcool. É o caso do adolescente que vai, pela primeira vez, a um barzinho ou a um baile, toma um chope ou uma caipirinha, fica mais solto, mais alegre, ou da menina que vê diminuídos os sintomas da TPM e a inibição. Para eles, o álcool alivia a ansiedade, a angústia diante das dificuldades naturais da vida.

Fase 2 – Tolerância

Período em que a maioria desenvolve um mecanismo de tolerância ao álcool e há uma adaptação do sistema nervoso central (SNC) a maiores quantidades da droga. Quem não conhece o jovem vencedor, brilhante no trabalho e nos estudos, feliz no amor, que vai a festas, bebe mais do que os outros, não se embriaga e ainda leva os o amigos bêbados para casa. No dia seguinte, é comum encontrá-lo gabando-se de que bebida alguma o derruba.

Infelizmente, nessa fase, começam a surgir os apagamentos. Apagamento é diferente de coma alcoólico. No apagamento, a pessoa age sem registrar o que faz. Vai ao banco, paga contas, guarda o carro na garagem, atropela um pedestre, comete um homicídio e não se lembra de nada, mesmo que haja vítima, arma e testemunha diante de seus olhos.

No final da segunda fase, a pressão social se intensifica e provoca as “paradas forçadas”, que podem durar meses e até anos, mas a doença continua em franco desenvolvimento e, surgindo uma oportunidade, ele volta a beber.

Fase 3 – Síndrome de Abstinência

Neste estágio da doença, a dependência física está instalada e o álcool, paradoxalmente, passa a ser o remédio que minora o sofrimento nas crises de abstinência, que são dolorosas. A deterioração física, mental e social é evidente. Basta observar a figura ictérica, inchada, sem controle dos esfíncteres, perambulando pelas ruas ou vítima de tremores, delírios e alucinações, capaz de beber desodorante, álcool etílico, combustível, perfume e até urina porque sabe que através dela parte do álcool ingerido será eliminada.

Sérias complicações de saúde – cirroses, neurites, psicoses, pancreatites, hemorragias de esôfago estômago, tumores malignos – marcam a 3ª fase.

Tratamento de Alcoolismo

A decisão de pedir ajuda

Reconhecer que precisa de ajuda para um problema com álcool talvez não seja fácil. Porém, tenha em mente que, o quanto antes vier a ajuda, melhores serão as chances de uma recuperação bem sucedida.

Em nossa sociedade prevalece o mito de que um problema com álcool é sinal de fraqueza moral. Como resultado disto, você pode até achar que procurar ajuda é admitir algum tipo de defeito, que você deveria se envergonhar. Contudo, o alcoolismo é uma doença como outra qualquer. Identificar um possível problema com álcool tem uma compensação enorme, uma chance de viver com mais saúde.

Quando falar com seu médico sobre o uso de álcool, tente ser o mais completo e honesto possível. Isso é necessário para que ele possa avaliar se você está ou não tendo problemas com o álcool. Você também pode passar por exames físicos. Se o médico concluir que você é dependente de álcool, ele deve recomendar que você se dirija a um especialista para tratar o alcoolismo, que vai explicar e indicar o tratamento mais adequado.

A natureza do tratamento depende do grau de dependência do indivíduo e dos recursos disponíveis na comunidade. O tratamento pode incluir a desintoxicação (processo de retirar o álcool de uma pessoa com segurança); o uso de medicamentos, para que o álcool se torne aversivo, ou para diminuir a compulsão pelo álcool; aconselhamento, para ajudar a pessoa a identificar situações e sentimentos que levam à necessidade de beber, além de construir novas maneiras de lidar com essas situações. Os tratamentos podem ser feitos em hospitais, em casa ou em consultas ambulatoriais.

O envolvimento e apoio da família são essenciais para a recuperação. Muitos programas oferecem aconselhamento conjugal e terapia familiar como parte do processo de tratamento.

Alcoólicos Anônimos

Quase todos os programas de tratamento do alcoolismo também incluem encontros de Alcóolicos Anônimos (AA), cuja descrição é “uma comunidade mundial de homens e mulheres que se ajudam a ficarem sóbrios”. Enquanto o AA é geralmente reconhecido como um programa eficiente de ajuda mútua para recuperar dependentes de álcool, nem todas as pessoas respondem positivamente ao estilo e mensagens do AA, e outras abordagens podem estar disponíveis. Até mesmo os que vêm conseguindo ajuda pelo AA geralmente descobrem que a recuperação funciona melhor com outros tratamentos juntos, inclusive aconselhamento e tratamento médico.

Alcoolismo tem cura?

Embora o alcoolismo seja uma doença tratável, ainda não há cura. Isto significa que, mesmo que um dependente de álcool esteja sóbrio por muito tempo, ele é suscetível a recaídas. Por isso deve-se evitar qualquer bebida alcóolica, em qualquer quantidade. “Reduzir” o consumo pode até diminuir ou retardar problemas, mas não é suficiente: a abstinência é necessária para que a recuperação seja bem-sucedida.

Recaídas são muito comuns. Mas isso não significa que a pessoa fracassou ou não irá se recuperar do alcoolismo. No caso de uma recaída, é muito importante retomar o foco no objetivo e manter o apoio necessário para não voltar a beber.

Ajuda ao abuso do álcool

Se o seu médico determinar que você não é dependente de álcool, mas está envolvido em um padrão de abuso de álcool, ele pode ajudá-lo:

  • Examine os benefícios de parar de beber e o risco de continuar bebendo
  • Examine as situações que desencadeiam seus padrões não saudáveis de consumo de bebidas alcoólicas, e desenvolver novas formas de lidar com essas situações.

Algumas pessoas que pararam de beber depois de terem tido problemas relacionados ao álcool frequentam os AA para obter informação e apoio, mesmo não sendo dependentes.

Medicamentos para Alcoolismo

Os medicamentos mais usados para o tratamento de alcoolismo são:

  • Dissulfiram, também conhecido como antietanol, é um medicamento conhecido por seu efeito aversivo
  • ou seja, se fizer uso dele em conjunto com álcool pode ocorrer náuseas, vômitos, rubor facial, taquicardia e queda de pressão.Naltrexona: medicação desenvolvida para o tratamento adjunto da dependência de álcool que atua sobre o sistema opioide, bloqueando os efeitos de recompensa do álcool e evitando recaídas
  • Acamprosato: medicação que age como antagonista dos receptores glutamatérgicos, atenuando os sintomas de abstinência ao álcool.

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar o médico, e não altere as doses prescritas.

 

CONCLUSÃO

Sendo o alcoolismo um dos 10 mais importantes problemas de saúde considerados como prioridade da atenção primária, conclui-se que é extremamente importante o diagnóstico precoce e o tratamento, assim as chances serão muito mais satisfatórias.

                                               

BIBLIOGRAFIA

DRAUZIO VARELLA 6 de abril de 2011 _Revisado em 25 de setembro de 2018

DRAUZIO VARELLA 6 de abril de 2011 _Revisado em 25 de setembro de 2018

Minha Vida https://www.minhavida.com.br/saude/temas/alcoolismo:acessado 11/10/2018

Sociedade Beneficiente Israelita Brasileira – HOSPITAL ALBERT EINSTEIN https://www.einstein.br/doencas-sintomas/alcoolismo: acessado 11/10/2018

Fonte: livro alcoolismo.
Editora Revinter.
Médico: psiquiatra:
Jorge Jaber.

Aluna: Maria de Lourdes de Assunção.

DIEHL.Alessandra; CORDEIRO.Daniel Cruz; LARANJEIRA.Ronado, colaboradores. DEPENDÊNCIA QUÍMICA – prevenção, tratamento, políticas públicas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Efeitos do álcool