Glória Regina Elias de Oliveira
Rio de janeiro, 2018
Resumo
A família pode atuar no sentido de proteção à criança ou ao adolescente antes mesmo que ele tenha um primeiro contato com as drogas, sendo um fator preventivo ao uso de substâncias psicoativas.
Co-dependente
Auxiliar a família para que ela assuma a posição de apoiar o dependente em sua recuperação;
Trabalhar com seus membros o conceito de codependência e de identificar comportamentos que podem reforçar o comportamento aditivo. Ajudar a vencerem a crise com base na construção da auto-estima, segurança e autonomia. (FIGLIE, 2004 / SILVA; SILVA; MEDINA, 2012)
Palavras chaves: Dependência Química, Abordagem familiar no tratamento do dependênte químico
Introdução:
Segundo a fonte pesquisada o estudo sobre dependência química e o grupo familiar,
considerando o papel da família e suas implicações nesse processo. Hoje as famílias são
uma grande fonte de ajuda no tratamento da dependência, pois se considera a família
como um sistema que necessita de orientação e acompanhamento para que o resultado
do tratamento seja mais eficiente (CARDIM; LOURENÇO, s.d). Atualmente existem
locais para o tratamento da dependência química que atendem o usuário e a família. No
entanto, sem a presença do dependente de drogas não ocorre o tratamento dos seus
familiares. A utilização de técnicas de tratamento pode promover mudanças, criando
efeitos positivos na interação familiar. (FIGLIE, 2004).
Desenvolvimento
A família é um grupo social, tendo um papel decisivo na educação. Com o tratamento
da família seria possível identificar as dificuldades e limitações que ocorreram no
processo de formação e educação do indivíduo com a problemática de drogas. Pensar na
família como um sistema, significa que as influências entre seus membros sejam
recíprocas e circulares. Dessa forma, percebe-se que quando ocorre uma situação imprevista, como algum problema no sistema familiar, provavelmente isso irá atingir todos os membros famíliar (SILVA; SILVA; MEDINA, 2012, p. 89). Na dependência química muitas vezes as famílias encontram dificuldades em manter esta conexão, podendo ser causada em função das situações estressantes que surgem ao longo da convivência e a falta de conexão entre seus membros.
A disponibilidade dos membros é fator relevante para um bom encaminhamento; E quanto maior é o número de familiares participantes do grupo de terapia multifamiliar, melhor é a adesão do usuário; A avaliação familiar pode ser um auxílio no planejamento do tratamento, fornecendo dados que colaboram com o diagnóstico do dependente químico;Também funcionando como indicador do tipo de intervenção adequada para a família e para o dependente. (FIGLIE, 2004 / SEADI E OLIVEIRA, 2009 / CORDIOLI, 2008)
Objetivo
Verificar a existência de prejuízo à família do dependente químico; Compreender os efeitos do consumo de drogas e sintomas que manifestam-se em familiares; Analisar tipos de abordagens no tratamento para familiares de dependentes químicos, sem necessitar da presença do usuário no tratamento; Compreender a contribuição que as intervenções podem ter na convivência familiar; Investigar a importância da inclusão da família no tratamento.
Conclusão
Dependência química causa grande impacto e sofrimento a todos os membros da família; Abordagem direcionada a este grupo irá possibilitar melhor qualidade de vida aos demais membros; Família pode servir como um estímulo para o consumo de drogas ou desencadeadores de recaídas; Estudar e refletir sobre este assunto pode promover mudanças positivas de padrões familiares; A Terapia Familiar tem evidenciado a efetividade no engajamento e na permanência dos usuários e seus familiares no tratamento. (CORDEIRO; FIGLIE; LARANJEIRA, 2007, p.210). Sem esses ingredientes abaixo, os pacientes não teriam uma chance.
Família – Vinculo saudável -Comunicação – afeto- proteção e apoio .
A orientação aos pais e filhos é de grande importância.
A adolescência é a faixa etária de maior vulnerabilidade para experimentação e uso abusivo de substâncias psicoativas. A vulnerabilidade dos adolescentes, está relacionada a diversos fatores: onipotência, busca de novas experiências, aceitação pelo grupo, conflitos psicossociais e existenciais, aspectos relacionados à família (estrutura e apoio). Muitos pais ou outros cuidadores, por vezes podem necessitar de orientação e suporte para enfrentar a dependência química nesta fase do desenvolvimento.
Os resultados indicaram que a terapia para familiares produz melhor desfecho do que famílias que são excluídas do tratamento. A intervenção é importante para modificar o comportamento das interações familiares. Melhorando a comunicação, a habilidade de resolver problemas e fortalecendo estratégias de enfretamento, assim reduzindo os problemas e a utilização do uso de drogas.
Referências bibliográficas
https://cenpre.furg.br/images/stories/TCCEspec201314/stellasantosjunqueira.pdf
SILVA, F; SILVA, E; MEDINA, J. A abordagem familiar na dependência química. In Adriane Maria. Uso de drogas psicoativas: teorias e métodos para multiplicador prevencionista. 2° ed. Rio Grande: CENPRE, 2012
SEVERINO, A. Metodologia do Trabalho Científico. 23°ed. rev. e atual. – São Paulo:
Cortez, 2007.