Iêda Mondaini
16/11/2018
INDICE
Resumo……………………………………………………………………………………03
Introdução………………………………………………………………………………..03
Desenvolvimento……………………………………………………………………….04
Fatores de risco para comportamento suicida……………………………….04
Sinais de Alerta ………………………………………………………………………….06
Intervenções para prevenção do comportamento suicida………………08
Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?…..10
Onde buscar ajuda para prevenir o suicídio?………………………………….11
Ações do Ministério da Saúde para prevenção do suicídio………………11
Conclusão…………………………………………………………………………………..13
Bibliografia…………………………………………………………………………………13
Resumo
O suicídio é um problema de saúde pública mundial. A maioria dos casos de suicídio envolve um transtorno psiquiátrico em evolução, tipicamente tratável. O suicídio é um fenômeno passível de prevenção. O impacto social e psicológico do suicídio em uma família e na sociedade em geral é algo imensurável. Os fatores de riscos para o comportamento suicida e as possíveis intervenções requerem compreensão num complexo sistema social e comportamental.
Palavras Chave: Suicídio, Fatores de Risco, Família, Intervenções, Sinais de Alerta, Prevenção.
Introdução
O termo suicídio é derivado do latim a partir das palavras sui (si mesmo) e caedes (ação de matar). É um fenômeno descrito como existente desde a Pré-história e que evoluiu com significados conceituais diferentes ao longo da história humana. Em 400 a.C, por exemplo, Hipócrates atribuía o suicídio à melancolia como uma consequência da depressão. Já Santo Agostinho (354-430) entendia o suicídio como algo relacionado ao pecado baseado no a ti próprio” e daí a conotação de pecado. Em 967, na Inglaterra, o suicídio torna-se , então, um crime. Somente em 1827, com Esquirol, o fenômeno adquire a conotação de um problema psiquiátrico, e apenas recentemente, em 1976, o suicídio passou a ser compreendido em uma abordagem mais biológica.
Entende-se por comportamento suicida o ato pelo qual o indivíduo se agride, independentemente de quão letal seja esse ato ou mesmo sem reconhecimento genuíno dessa atitude. Assim, o comportamento suicida é compreendido fazendo parte de um continuum que engloba pensamentos, gestos e atitudes autodestrutivos e o suicídio em si. Esse último corresponde a um ato deliberado de autoagressão realizado na expectativa de ser fatal.
O suicídio tem sido associado de forma consistente a uma doença psiquiátrica em evolução via de regra tratável. Entre os principais diagnósticos envolvidos estão os transtornos psicóticos primários, os afetivos e os relacionados ao uso de substâncias psicoativas.
Desenvolvimento
A cada 40 segundos uma pessoa morre vítima de suicídio no mundo. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que o Brasil é o 8º país no mundo em números absolutos de suicídios consumados. No país, 17% das pessoas já pensaram em se matar em algum momento da vida. O Ceará, segundo o Anuário da Segurança Pública, é o 5º estado com maior número absoluto de suicídios. Entre jovens, as taxas de suicídio têm aumentado, no país e no mundo, se configurando como uma das principais causas de morte.
É importante ressaltar que, devido ao preconceito e ao estigma que o suicídio carrega, os dados estatísticos sobre o suicídio são subnotificados, o que mascara uma realidade preocupante, pois estima-se que cerca de um milhão de pessoas morre anualmente, por suicídio, o que levou a OMS a considerar o suicídio como uma epidemia silenciosa. Trata-se de uma questão de saúde pública.
Embora não exista uma única explicação para a morte voluntária, dado o caráter multifatorial do fenômeno, estudos de suicidologia indicam que 90% dos casos podem ser evitados. Porém, devido ao estigma e ao tabu em relação ao tema, muitos sentem que não podem ou não devem pedir ajuda. Além disso, muitas pessoas sentem receio e consideram que não sabem como prestar ajuda a alguém que está em risco de suicídio.
Fatores de risco para comportamento suicida.
Os fatores de risco mais importantes para comportamento suicida são: transtornos mentais os quais estão presentes em mais de 90% daqueles que cometem suicídio, antecedentes familiares, sexo, idade, relações familiares, abuso de substâncias, problemas físicos, principalmente aqueles que causam invalidez e/ou dor crônica e situação social desfavorável, como pobreza e desemprego(3). No Brasil, um estudo investigou as taxas de suicídio entre 1980 e 2000, fazendo uma comparação com a situação epidemiológica mundial, considerando idade e sexo. Os resultados apontaram que os índices globais de suicídio cresceram 21% em 20 anos, que os homens suicidam-se 2,3 a 4 vezes mais que as mulheres e que os idosos acima de 65 anos apresentaram as taxas mais elevadas. Os jovens entre 15 e 24 anos apresentaram o maior crescimento. Além disso, existem diferenças entre os sexos em relação à letalidade do comportamento suicida em função das construções de gênero. As mulheres escolhem métodos menos invasivos para não perderem a beleza, enquanto os homens preferem métodos que evidenciem sua virilidade. As mulheres têm comportamento suicida com mais frequência e fazem mais tentativas, entretanto, os homens cometem mais suicídio. Essa diferença entre tentativas e atos consumados entre os sexos pode ser explicada pelo fato de que os homens, por utilizarem métodos mais letais, como armas de fogo e enforcamento, são mais efetivos nas suas tentativas de suicídio do que as mulheres, em que predominam as tentativas por envenenamento. Existem ainda, além dos fatores de risco já mencionados, problemas no nível psíquico, como ansiedade, impulsividade, transtornos de humor, transtornos afetivos, baixa auto-estima, sentimentos de desesperança e solidão, sofrimento intenso, frustrações, estresse, esquizofrenia, e psicopatologias em geral, que agravam a situação. Nesse nível destaca-se a depressão, que é fator de alto risco para suicídio, e que está cada vez mais presente na vida dos seres humanos, podendo encontrar-se desde etapas precoces da vida, como a lactância. Em relação à percepção de sintomas depressivos, foi realizado um estudo quantiqualitativo contemplando as questões culturais, em Santa Catarina, investigando as comunidades açoriana, italiana e alemã. Os grupos evidenciaram diferenças na manifestação dos sintomas depressivos, evidenciando formas próprias de expressão desses sintomas, de acordo com a cultura. Também os conflitos familiares se destacam como importante fator de risco para o suicídio. Problemas como dificuldades de relacionamento e de comunicação, ausência de afeto e falta de apoio familiar por vezes estão na origem de comportamentos suicidas. A disfuncionalidade familiar é um risco ainda maior para crianças e adolescentes, visto que as relações familiares são importantes no desenvolvimento do indivíduo. Em contrapartida, o ato suicida ocasiona desajuste no funcionamento familiar, visto que os outros membros da família fazem uma avaliação dos seus atos, podendo gerar um sentimento de culpa. Ademais, a presença de familiares que tentaram ou cometeram suicídio é um fator agravante para o comportamento suicida. Estas informações ressaltam que a família funcional é um fator de proteção aos agravos em saúde mental, e, portanto, as ações dos profissionais de saúde precisam ser direcionadas não somente ao indivíduo, mas também ao grupo familiar. O comportamento suicida pode ter origens genéticas. Há evidência crescente de que os fatores genéticos influenciam a predisposição ao suicídio, visto que a hereditariedade do comportamento suicida é comparável à hereditariedade de transtornos psiquiátricos, como transtorno do humor e esquizofrenia. Evidencia-se que o risco para comportamento suicida é uma conjugação entre o biológico e o psicossocial, um potencializando o outro. Dessa forma, as ações de prevenção devem ser realizadas contemplando a atenção integral ao indivíduo. O exercício de solidariedade, juntamente com as condições de adaptação do indivíduo ao sofrimento psíquico, é um fator relevante ao tratar usuários com comportamento suicida.
Sinais de Alerta
Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo
O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas.
Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.
Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.
As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos
Expressão de ideias ou de intenções suicidas. (Frases de Alerta)
Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:
- “Vou desaparecer.”
- “Vou deixar vocês em paz.”
- “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”
- “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”
- “Eu prefiro estar morto.”
- “Eu não posso fazer nada.”
- “Eu não aguento mais.”
- “Eu sou um perdedor e um peso pros outros.”
- “Os outros vão ser felizes sem mim.”
Isolamento
As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.
Outros fatores
Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta para o suicídio.
Intervenções para prevenção do comportamento suicida
O usuário com comportamento suicida apresenta três características principais: ambivalência, impulsividade e rigidez. O profissional de saúde deve encontrar alguma forma de aumentar o desejo pela vida, fornecendo, se possível, auxílio no momento do impulso suicida. O estabelecimento de um contrato de não suicídio entre o profissional, usuário e família pode ser firmado, visando à manutenção da vida. Visto que o suicídio é um ato complexo e multifatorial, cada caso deve receber intervenção específica. Um evento estressor pode gerar comportamento suicida, neste caso a intervenção indicada é a realização de acompanhamento desses indivíduos com risco para suicídio, desmistificando o significado que o ato representa para o usuário. Entende-se que saúde mental engloba um conjunto de requisitos, e não se reduz à ausência de psicopatologias. Para que a condição de saúde seja mantida são necessários outros fatores, como condições sócio-econômicas favoráveis que permitam ao indivíduo o acesso a necessidades básicas, como moradia, alimentação, lazer, cultura e educação. Considerando que os usuários com comportamento suicida tendem a procurar auxílio nos serviços de atenção primária antes de morrer, é possível prevenir tentativas de suicídio. Para tanto, faz-se necessária a educação e a capacitação de profissionais que atuam na atenção primária à saúde para auxiliar na detecção de fatores de risco para suicídio, principalmente a depressão, prevenindo tentativas de suicídio. Apesar de o transtorno depressivo representar importante fator de risco para o problema, um estudo recente demonstrou que médicos que atuam na atenção primária à saúde questionam apenas metade dos usuários com depressão sobre o comportamento suicida. Ações que auxiliam na prevenção do comportamento suicida visam à promoção da saúde mental, como grupos de auto-ajuda e a criação de condições psicossociais que estimulem a participação da comunidade por meio de atividades educativas que integrem socialmente os indivíduos, promovendo um estilo de vida saudával.
Para a prevenção do comportamento suicida são necessárias ações como a realização de programas em escolas e na comunidade. A redução do consumo e abuso de álcool e drogas entre jovens, programas que visem à redução da violência entre homens de 25 a 55 anos e remoção de barreiras que dificultam o acesso da população à saúde mental são exemplos de ações que atuariam de forma positiva para a redução dos índices de comportamento suicida. Os dados epidemiológicos indicam que as mulheres e idosos procuram mais a atenção primária à saúde do que homens jovens antes de cometerem suicídio. Dessa maneira, a prevenção do comportamento suicida deve envolver a atenção primária à saúde com intervenções para prevenir o suicídio em idosos e mulheres. Uma forma alternativa para prevenção do suicídio em homens jovens com risco para suicídio deve ser criada, visto que homens jovens procuram menos os serviços de saúde(6).
Ocorreu, em 2004, na Áustria, um encontro com 15 especialistas no tema suicídio. Nesse evento foram identificadas cinco áreas de intervenções preventivas: programas educacionais e de conscientização para o público em geral e para profissionais, identificação dos possíveis métodos de tentativas, tratamento das desordens mentais, restrição ao acesso a meios letais e o enfoque das reportagens que aparecem na mídia sobre suicídio.
Sabe-se que transtornos mentais ocasionam comportamento suicida. Programas educativos e de conscientização para profissionais de saúde, comunidade e cuidadores de usuários com comportamento suicida seriam eficazes para prevenir tentativas de suicídio somente se associados ao acompanhamento contínuo desses indivíduos, bem como ao tratamento psicoterápico e farmacológico. O acesso aos possíveis meios letais deve ser restringido, e o planejamento de métodos suicidas precisa ser investigado.
Um dos caminhos para a prevenção do suicídio é justamente a atenção aos sinais e comportamentos das pessoas em sofrimento psíquico, bem como a ampliação de informações sobre a temática da saúde mental.
Falar, desmistificar e aprofundar as discussões sobre o tema, produzindo e propagando informações e conhecimentos acerca da questão, é, portanto, uma valiosa estratégia para a prevenção do suicídio.
Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?
Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento.
Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa.
Se a pessoa com quem você está preocupado(a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.
Onde buscar ajuda para prevenir o suicídio?
- CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).
- UPA 24H, SAMU 192, Proto Socorro; Hospitais
- Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita)
- Centro de Valorização da Vida – CVV
- O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias.
- A ligação para o CVV em parceria com o SUS, por meio do número 188, são gratuitas a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular.
Ações do Ministério da Saúde para prevenção do suicídio
O Ministério da Saúde lançou em 2006 a Portaria nº 1.876, de 14 de agosto de 2006, que institui Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio, a ser implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Ainda em 2006, lançou o Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. Este material encontra-se em processo de revisão e atualização.
Em 2011, pela Portaria nº 3088/2011, foi instituída a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo ofertado o cuidado em saúde mental por todos os pontos da RAPS, que prevê a articulação desde Atenção Básica: Equipe de Saúde da família (ESF), Unidade Básicas de Saúde (UBS), Centro de Convivência, Consultório na Rua, Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) até a Atenção Hospitalar e serviços de urgência e emergência (UPA 24h, SAMU 192), sob a coordenação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
A Portaria nº 1271, de 06 de junho de 2014, a qual define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, torna as tentativas de suicídio e o suicídio agravos de notificação compulsória imediata em todo o território nacional. O que indica a necessidade de acionamento imediato da rede de atenção e proteção para a adoção de medidas adequadas a cada caso.
Curso EAD, parceria Ministério da Saúde e UFSC, de Crise e Urgência em Saúde Mental . Entre os anos de 2014 e 2015 foram certificados 1.990 profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde.
Desde 2015 o Ministério da Saúde mantém parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), instituição voltada ao apoio emocional por meio de ligação telefônica para prevenção de suicídios. Neste ano (2017), a parceria foi ampliada, tendo sido assinado um novo Acordo de Cooperação Técnica, que prevê a gratuidade das ligações ao CVV em todo o território nacional.
Em setembro de 2017, o MS lançou o Boletim Epidemiológico 2017 e a Agenda de Ações Estratégicas para a Vigilância e Prevenção do Suicídio e Promoção da Saúde no Brasil 2017-2020.
Considerando a necessidade de construir e coordenar ações voltadas à prevenção do suicídio, a Portaria nº 3.479, de 18 de dezembro de 2017, instituiu o Comitê Gestor para elaboração de um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio no Brasil em consonância com as Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio e com as Diretrizes Organizacionais das Redes de Atenção à Saúde.
A Portaria Nº 3.491, de 18 de dezembro de 2017 institui incentivo financeiro de custeio para desenvolvimento de projetos de promoção da saúde, vigilância e atenção integral à saúde direcionados para prevenção do suicídio no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS).
Num primeiro momento, foram selecionados os 05 estados com maiores taxas de mortalidade por suicídio (Rio Grande do Sul, Roraima, Piauí, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina), e o Amazonas, que ocupa o 10º lugar no ranking, tendo em vista o número de indígenas no estado e a alta incidência de suicídio entre essa população. O MS, por meio de apoito técnico e financiamento, acompanhando esses 6 estados na elaboração de seus respectivos Planos Estaduais de Prevenção do Suicídio, os quais funcionarão como projetos pilotos para construção do Plano Nacional de PrevençãodoSuicídihttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2018/prt1315_16_05_2018.html
CONCLUSÃO
O comportamento suicida constitui-se em preocupação para a sociedade como um todo. A identificação de fatores de risco e a utilização de estratégias preventivas para esta condição podem proporcionar mais segurança e confiança nos indivíduos com este agravo e suas famílias.
Certamente a tarefa de prevenir o comportamento suicida não é fácil, mas o suicídio pode ser prevenido! Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo pode ser o primeiro e mais importante passo.
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Diehl, Alessandra, Cordeiro, Daniel Cruz, Laranjeira, Ronaldo e Colaboradores. Dependência Química. Prevenção, Tratamento e Políticas Públicas.