MÓDULO II DO PROGRAMA DE ESTUDO

“INCONSCIENTE E SEXUALIDADE”

CLASSE I: O INCONSCIENTE, UMA DESCOBERTA OU UMA INVENÇÃO?

Freud percebe, por meio de sua experiência com a hipnose e de seu trabalho com pacientes histéricos, que existe algo além da consciência, um lugar na mente ao qual se tem acesso limitado, uma vez que só pode ser visto manifestado em sonhos, atos falhos ou piadas, e nela encontramos o que é chamado de repressão. O inconsciente ignora a contradição, não o tempo e a morte, e seus mecanismos são o deslocamento e a condensação.

Quanto à questão do título, o inconsciente é o objeto de estudo da Psicanálise e um dos motores das grandes descobertas de Freud. Encontraremos a resposta durante o desenvolvimento desta aula, aprofundando o conceito e sua compreensão prática.

BIBLIOGRAFIA:

  • “Apresentação autobiográfica”. S. Freud (1925-1926)
  • “O inconsciente”. S. Freud (1915)
  • “A interpretação dos sonhos”. S. Freud (1899)

CLASSE II: AS MANIFESTAÇÕES DO INCONSCIENTE.

Como mencionamos na aula anterior, o inconsciente pode se manifestar por meio de sonhos, esquecimentos, atos falhos, piadas ou sintomas neuróticos. Esses eventos fornecem dados que não chegam à consciência. Desta vez, buscaremos elementos práticos para abordar essas manifestações e chegar a um entendimento sólido das mesmas.

BIBLIOGRAFIA:

  • “Apresentação autobiográfica”. S. Freud (1925-1926)
  • “O inconsciente”. S. Freud (1915)
  • “A interpretação dos sonhos”. S. Freud (1899)
  • “A piada e sua relação com o inconsciente”. S. Freud (1905)
  • “Psicopatologia da vida cotidiana”. S. Freud (1901)

CLASSE III: AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL.

Segundo a teoria freudiana, o ser humano é dotado, desde o nascimento, de uma libido ou energia sexual que se desenvolve em cinco estágios. O primeiro é oral, o segundo anal, segue o fálico, e depois um período de latência que termina no início da fase genital. Cada uma dessas etapas possui características próprias, mas devemos saber que as três primeiras e as últimas têm predominância de uma zona erógena que as rege, sendo a principal fonte de impulsos. Por outro lado, no período de latência, a pulsão não está presente, ligada a um objeto sexual, mas sim sublimada para o aprendizado. Ao estudar isso, Freud propôs que se a criança experimentasse algum tipo de frustração em qualquer um desses estágios, ela poderia desenvolver uma neurose na idade adulta.

O objetivo desta aula será fazer uma revisão aprofundada de cada uma dessas etapas, não só para um melhor entendimento, mas também para conhecer parte do que torna o ser humano tão interessante.

BIBLIOGRAFIA:

  • “Apresentação autobiográfica”. S. Freud (1925-1926)
  • “Três ensaios sobre teoria sexual.” S. Freud (1905)
  • “Organização genital infantil”. S. Freud (1923)
  • “Algumas consequências psíquicas na diferença anatômica entre os sexos”. S. Freud (1925)

CLASSE IV: SEXUALIDADE DA PSICANÁLISE.

O ser humano é determinado pelas funções parentais, pela história, pelo ambiente, pelo contexto e pela cultura que o tocou. Pensar a sexualidade a partir da psicanálise significa considerar tudo isso e compreender que se trata de um conceito complexo ligado, ainda, ao amor, ao desejo, ao narcisismo, às proibições e às diferenças. Nesta aula, internalizaremos conceitos-chave, como pulsão e repressão, que estudaremos exaustivamente.

BIBLIOGRAFIA:

  • “Apresentação autobiográfica”. S. Freud (1925-1926)
  • “Três ensaios sobre teoria sexual.” S. Freud (1905)
  • “Organização genital infantil”. S. Freud (1923)
  • “Algumas consequências psíquicas na diferença anatômica entre os sexos”. S. Freud (1925)