fonte: Alcoolismo (Dr. Jorge Jaber e Dr. Charles André)
Quando ingerido pelo ser humano, o etanol exerce uma ação depressora(inibitória) do sistema nervoso central. Em certo sentido, a droga se assemelha aos anestésicos e a outras substâncias sedativas, como os benzodiazepínicos e os barbitúricos. A aparente desinibição e euforia que frequentemente tornam falante e eufórica a pessoa que consome álcool se dá porque uma das regiões mais sensíveis aos efeitos do álcool, o sistema límbico e os lobos frontais, tem como funções importantes o controle do comportamento e da emoção, relacionadas a características típicas da maturidade, como o bom senso e a sobriedade. Outros efeitos do álcool sobre o sistema nervoso, que certamente ajudam a explicar seu uso tão disseminado, são uma ação ansiolítico – redutora de ansiedade – e redução das manifestações típicas de estresse, como palpitação, suor e tremores.