Aluna : Marly Rangel D’Oliveira

[06:21, 28/6/2017] Dr Jorge Jaber: Drogas são substâncias utilizadas para produzir alterações, mudanças, nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional. As alterações causadas por essas substâncias variam de acordo com as características da pessoa que as usa, qual a droga utilizada e em que quantidade, o efeito que se espera da droga e as circunstâncias em que é consumida (SILVEIRA, 2001, p.7).

O descontrole sobre uso de drogas, como tabaco, maconha, cocaína e entre outras, justificada pela necessidade física e/ou psicológica, é conhecida como dependência ou síndrome química.

Segundo Silva (1986), existem inúmeras barreiras a serem superadas pelo dependente, porém se leva em consideração a preocupação da família perante a dependência química, no qual busca recursos de ajuda, deve-se ressaltar entre as dificuldades a vergonha e a irritação, sentimento muito comum entre os familiares; raiva e ressentimento, promovido por gastos em drogas, agressões e promessas não cumpridas; críticas ao viciado; dificuldades na inclusão social; sentimento de culpa e fracasso projetado nos familiares; deficiências emocionais; desajuste financeiro ocasionado pelo vício; estresse propiciado por desavenças, ansiedades, depressões, medos e insegurança.
Há muitos tipos de dependência química, as que estão presentes no cérebro são denominadas psicoativas ou depressivas, pois na atividade mental, diminuindo-a. Podendo diminuir os níveis de concentração e intelectuais; e desregulado da emotividade. Dentre elas estão: ansiolíticos (tranquilizantes ), álcool, inalantes (cola), narcóticos (morfina heroína ). As que aumentam e aceleram a atividade mental são denominadas como estimulantes na qual são : cafeína m anfetamina, cocaína e o crack. Drogas que promovem delírios e distúrbios no funcionamento mental são apontadas como substâncias alucinógenas, que incluem o LSD, ecstasy, maconha e outras substâncias derivadas de plantas (SILVA, 2001, p.8).

Existem diversos modelos de ajuda á dependentes de drogas: tratamento médico; terapias cognitivas e comportamentais ; psicoterapias; grupos de auto-ajuda; comunidades terapêuticas; etc. Em princípio, pode-se dizer que nenhum desses modelos de ajuda consegue dar conta de todos os tipos de dependência e dependentes. Se alguns podem se beneficiar mais de um determinado modelo, outros necessitam de diferentes alternativas. É muito difundido o modelo que utilizam ex-dependentes de drogas como agentes “terapêuticos “, já que uma pessoa que passou pelo mesmo problema pode ajudar o dependente a se identificar com ela e compreender melhor seus problemas. É importante, porém, observarmos que os efeitos positivos de uma abordagem depende essencialmente da capacitação técnica dos profissionais envolvidos ( SILVA, 2001, p.32).

Fonte:
SILVEIRA, Dartiu Xavier. Um guia a família. Brasília : Presidência da República. Secretaria Nacional Antidrogas, 2001.

SILVA, Maria de Lourdes da., et al. Alcoolismo: um problema com o qual muito… Read more
[06:24, 28/6/2017] Dr Jorge Jaber: TABAGISMO E GRAVIDEZ.

Aluna: Adair Coelho
Curso CJJ 2017

Fumo na gestação é preditor para resultados adversos no nascimento, como nascimento prematuro e baixo peso ao nascer, bem como para mortalidade fetal e infantil.

A OMS. inclui o tabagismo na classificação internacional de doenças (CID 10/F17).
Pode ser definido como uma doença epidêmica pediátrica, crônica.

O cigarro contém cerca de 4.720 substâncias, entre elas 63 cancerígenas e a nicotina que é uma substância psicoativa com grande poder de adicção, ela é a responsável pela dependência.

A abstinência do cigarro sempre deve ser estimulada em gestantes.
Atualmente, a terapia comportamental, em especial a terapia cognitiva comportamental, é o melhor tratamento para abstinência do cigarro, para pacientes gestantes ou não.
Em caso de dependência grave de nicotina, é necessária a introdução de medicações.

Na infância, há maior chance de hiperatividade, transtorno de conduta e impulsividade.
Isso acontece porque os componentes tóxicos do cigarro causam diretamente danos nas estruturas cerebrais e nos sistemas fisiológicos fetais.

A gravidez é um período de grande motivação para a cessação do tabagismo, e por isso, muitas mulheres param de fumar assim que descobrem a gravidez. Essas mulheres estão altamente motivadas a proteger seus bebês.
No entanto, muitas mulheres continuam fumando. Essas mães tende a ter mais problemas psicológicos e emocionais.
As gestantes que sofrem de depressão, ansiedade, com menos escolaridade, vítimas de abuso físico antes e/ou durante a gravidez, solteiras e que abusam de bebida alcoólica tem maior chance de fumar.
A gravidez é considerada um período de vulnerabilidade para as mulheres desenvolverem algum tipo de transtorno mental, sendo que os principais são a depressão e a ansiedade.
A nicotina afeta vários neurotransmissores que tem influência na fisiopatologia da depressão através da ativação ou dessensibilização dos receptores nicotínicos.
Mulheres com depressão e ansiedade são mais propensas a fumar durante a gravidez.

OS ESTUDOS SÃO UNÂNIMES EM CONDIDERAR O FUMO UM GRANDE MAL À SAÚDE DO FETO E AO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
Fonte:
ABP -Associação Brasileira de psiquiatria.

Revista: Debate em psiquiatria

Por: Juliana Pires
Joel Rennó jr
Renan Rocha
Amaury Cantilino
Jerônimo Almeida

Curso CJJ 2017
Professor Antônio Tomé

Dependência Química