Aluna: Luzinete Pereira
(Prevenção)
Prevenção é o conjunto de ações que visam a assegurar melhor qualidade de vida para a população. O tabagismo é maior fator de risco evitável de adoecimento e morte no mundo. Apostando que a informação contribui para a emancipação dos sujeitos, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo desenvolve uma série de ações que englobam estratégias de comunicação, produção de materiais, capacitações presenciais ou a distância com ênfase nos fatores de proteção, entre outros para sensibilizar toda a população para o controle do tabagismo.
A Política Nacional de Controle do Tabaco ao fortalecer mecanismos de governança intersetoriais cria um ambiente social, legislativo e econômico o que junto com ações educativas geram mudanças de atitude e de comportamento diminuindo as taxas de iniciação no tabagismo e de cessação de fumar. [1]
As diretrizes para implementação do artigo 12 da Convenção-Quadro que trata de uma das medidas para redução da demanda por tabaco (Educação, comunicação, treinamento e conscientização do público) afirma que educação, comunicação e formação são os meios de sensibilizar a opinião pública e alcançar uma mudança social sobre o uso do tabaco e a exposição à fumaça do tabaco.
Para atingir o mais alto nível de saúde possível em todas as populações, as normas sociais devem proporcionar ambientes propícios que protegem contra a exposição à fumaça do tabaco, promover estilos de vida sem tabaco, ajudar os fumantes a abandonar o uso do tabaco e impedir que outros comecem a fumar, especialmente os adolescentes e jovens.
No Brasil, existe um rol de leis que objetivam reduzir o acesso principalmente das crianças e jovens aos produtos de tabaco, por exemplo, proibição da venda desses produtos a menores de idade, da venda de brinquedos e alimentos que imitem produtos de tabaco, do uso de descritores light, suave, leve, de propaganda em veículos de comunicação e em pontos de venda, de patrocínio em eventos culturais e esportivos; inserção de imagens e frases de advertências nas embalagens; política de preços mínimos, entre outras.
Referências:
[1] BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 160 p
Fonte:
www2.inca.gov.br/
wps/wcm/connectk/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa-nacional-controle-tabagismo/prevencao