fonte: Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdades
Carnaval não é apenas festa e bebedeira. Muito pelo contrário, ele pode e deve ser um belo veículo de comunicação, como o ‘Alegria Sem Ressaca’, que este ano terá Elza Soares como madrinha. Alertando para a prevenção ao abuso de álcool e outras drogas, o bloquinho é promovido pelo psiquiatra especialista em dependência química Jorge Jaber há 16 anos e vai sair na orla de Copacabana – Rio de Janeiro, dia 17 de fevereiro, às 9h.
Não faltam motivos para Elza Soares – que prefere beber água e suco de laranja mesmo em datas festivas, aderir à causa. Ela, que teve pai e marido alcoólatras, confessa ser traumatizada e faz questão de alertar contra os perigos da droga: “Sou traumatizada porque meu pai, meu ídolo, era alcoólatra e eu brigava muito com ele para ele parar de beber. Depois, meu amado Garrincha, pessoa linda, adorável, um homem que sabia amar e fazer uma mulher feliz, foi consumido pelo álcool. A pessoa perde totalmente a identidade. É uma droga fácil de ser adquirida e pode até ser pior que as ilícitas”.
Este ano, Elza Soares decidiu retomar sua alma carnavalesca e, além de amadrinhar o bloco, vai ser a rainha do baile Glam Gay, de Milton Cunha, e também será destaque no carro abre-alas da Mocidade Independente de Padre Miguel, depois de 8 anos fora da avenida.
O Alegria Sem Ressaca sai desde 2004 com a participação de dependentes químicos em recuperação, familiares, profissionais de saúde, e adesões ilustres como as de Luiza Tomé, José Aldo, Eduardo Dussek, Teresa Cristina, Ellen de Lima, Edu Krieger, Elisa Addor, e outros. Uma rainha, é sempre uma rainha!