FÁBIO AUGUSTO FERREIRA MARQUES

 

RESUMO

 

O álcool é uma droga lícita de grande comercialização e forte apelo social, sendo facilmente encontrado em bares, restaurantes, mercados, mercearias, com ambulantes, casas noturnas, padarias, e em algumas bancas de jornal, servindo como porta de entrada para outras drogas e causando dependência física, mental e emocional; onde o individuo que possui predisposição ao vício (alcoólatra) faz uso compulsivo, podendo ser letal ao organismo.

 

PALAVRAS-CHAVE: Álcool, Alcoólatra, Letal

 

INTRODUÇÃO

 

O alcoolismo é uma doença física (compulsão), mental (obsessão), e espiritual (egocentrismo), onde o indivíduo portador é conhecido como alcoólatra ou alcoólico e faz o uso do álcool de forma compulsiva. Trata-se de uma doença progressiva, incurável, e fatal, levando a 3 fins: prisão, instituição, e morte; e que antes de mata, desmoraliza; e só sendo possível seu tratamento com a admissão do problema pelo alcoólatra, bem como do pedido de ajuda do mesmo, aliado à um compromisso de completa abstinência, sendo a impossível a redução do uso.

 

DESENVOLVIMENTO

 

A classificação do alcoolismo pela OMS é: CID 10/F10-TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS DEVIDO AO USO DE ÁLCOOL.

 

No DSM IV são 7 critérios para diagnostico do alcoolismo, e no CID 10(F10 a F19) são 6 critérios.

 

Para diagnóstico do alcoolismo é necessário no mínimo 3 critérios dos seguintes, no último ano anterior à consulta:

 

  1. Um forte desejo ou senso de compulsão para consumir o álcool;

 

  1. Dificuldade de controlar o uso do álcool no início, no término e também nos níveis de consumo;

 

  1. Síndrome de abstinência;

 

  1. Evidência de tolerância;

 

  1. Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos;

 

  1. Persistência do uso do álcool a despeito da clara evidência de consequências nocivas;

 

A fase inicial da doença é de adaptação, na qual o alcoólatra convive em “lua de mel” com o álcool; a fase seguinte é de tolerância, onde o alcoólico atinge o “o limiar da doença”; sendo a fase final de “fundo do poço”, onde o alcoólatra entra em síndrome de abstinência, e se não pedir ajuda pode ser fatal.

 

CONCLUSÃO

 

Em suma, o álcool é letal para o alcoólatra, que precisa de ajuda para seu tratamento do alcoolismo, e deve combater os principais mecanismo de defesa da doença: negação, racionalização, projeção, e orgulho; objetivando a abstinência, a reformulação, e a agregação.

 

O tratamento mais eficaz para o alcoólatra consiste no Método Minnesota (visão biopsicossocial) com internação (em casos de perda de controle à níveis de risco de morte) ou sem internação (em casos de alcoólicos em abstinência com motivação para o tratamento); e a prática dos 12 Passos de AA (processo de autoconhecimento dentro da prática de princípios espirituais), bem como a freqüência regular aos grupos de AA.

 

 

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 

 

  • Alcoolismo – Jorge Jaber – 1ª edição – Revinter 2002

 

  • Alcoólicos Anônimos – Livro Azul o Texto Básico de Alcoólicos Anônimos – 2001
O uso letal do Álcool